quarta-feira, novembro 02, 2011

Racing Them - Entrevista com Hélio Castroneves


Fiz um pedido ao Américo,para ver se ele conseguiria uma entevista com o Hélio Castroneves,para nosso blog.


Cintia : Qual a sua maior aflição nas pistas?
Hélio : Aflição? Taí uma boa pergunta. Eu nunca entro na pista para perder, esteja eu largando onde for. Às vezes, você larga na pole, mas acontece um problema e sua corrida acaba na primeira volta. Em outras, tudo acontece na hora da classificação, larga lá atrás, na última posição, e acaba vencendo. E isso já aconteceu comigo. Então, eu diria que a minha aplição é não ter um carro competitivo para lutar pela vitória. E é para ter um carro competitivo sempre que eu e meu pessoal do Team Penske trabalhamos tanto, sem descansar, corrida após corrida, dentro e fora das pistas. É claro que nem sempre as coisas acontecem como planejamos ou estão sob nosso controle, mas tudo é feito no sentido de vencer. Eu ficaria muito aflito se levantasse pela manhã e fosse para o circuito sabendo que não teria nenhuma chance de vencer. É isso aí.


Cintia: Ainda sente a mesma adrenalina da sua estreia na indy?
Hélio : E como! Eu comecei a andar de kart com 11 anos, aos 12 já estava participando de campeonatos e nunca mais parei. Hoje estou com 36. Apesar desse tempo todo, aquela adrenalina está sempre presente. Eu tenho uma espécie de termômetro sobre isso. Acho que o dia que eu entrar num carro de corrida, seja qual for, e não sentir essa coisa gostosa dentro de mim, se parecer algo comum, sem emoção, aí talvez seja um indicativo de que chegou a hora de parar. Mas, por enquanto, continuo com a mesma vontade, garra, determinação, força para mudar as coisas adversas e vamos que vamos!

Cintia : Sua família te apoiou no inicio da sua carreira?
Hélio : A minha família e meu pai, principalmente, foram os grandes responsáveis para eu chegar até aqui. Claro que quem senta no carro sou eu e nada teria acontecido se Deus não tivesse me dado o talento que tenho e a disposição para lutar, de superar obstáculos, que sempre marcou a minha carreira. Mas se não fosse o suporte financeiro e emocional da minha família, não teria ido muito longe. Meu pai fez tudo o que podia para dar o suporte necessário para que eu permancesse nas pistas e, por isso, quase faliu, vendeu coisas, pegou empréstimo em banco, uma loucura. Então, se estou aqui falando com você, devo muito a ele e ao apoio da minha família.  


- Gostaria de agradecer ao Americo principalmente,por conseguir estas respostas com o nosso querido Helinho,e claro ao Hélio,por ter recebido as perguntas com total carinho.Espero,algum dia,poder fazer pessoalmente as perguntas para o Hélio.Um abraço.

Cintia Azevedo Ferreira 

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