sábado, março 10, 2012

Racing Them - David Mizrahy, o sonho que virou realidade

(na foto, Fernando Paiva à esquerda, David Mizrahy no centro, e Cristiano Piquet à direita)
 
Em uma super promoção da Piquet Realty, foram selecionados 50 pessoas para a serem os finalistas, depois disso, foi para a grande final, onde os participantes deveriam fazer um video sobre Daytona, Piquet,etc, David, criou um super video, e foi o conteplado.Foi para Daytona para conhecer Nelson Piquet.


Com a palavra, David Mizrahy

"
Chegando em Miami, fui recepcionado pelo Piloto multi campeão e dono da Piquet Realty, Cristiano Piquet, no Hotel Mandarim onde tomamos o café da manhã e de lá, partimos para Daytona. Antes passamos na casa da Julia Piquet, irmã mais nova do Nelsinho, que nos fez companhia na viagem.

[...] Chegamos em Daytona e fomos buscar as credenciais para acesso ao Box.
Entramos na parte interna da pista e fomos para o caminhão do Nelsinho que estava na seção de autógrafos.  Um detalhe, o Nelsinho é canhoto e assina com a esquerda os cards, Depois que acabou a seção, ele foi para o caminhão, onde nos encontramos pela primeira vez.  Ele foi super receptivo e paciente comigo, conversamos sobre set up do carro, mudanças na categoria, expectativa da corrida, melhor traçado, tomada de tempo, temporada passada, Nelson pai e a volta em Interlagos com a Brabham, corridas, kart, autorama, foi muito legal! 

O Nelsinho, além de muito cordial e educado é também muito simples. Saímos do caminhão e fomos para a pista, pois já era hora da tomada de tempo oficial para a corrida. Miguel Paludo ficou com a Pole e o Nelsinho ficou com o segundo tempo por ”cabelésimos” de segundo. Voltamos para o trailer dele pra esperar a hora da corrida.Lá conheci o piloto que corre na KNN Carlos Iaconeli, super gente fina e amigável. Na hora da corrida fomos para o BOX. 

O Box do Nelsinho é um dos mais organizados e com a melhor infra-estrutura, a mesma dos carros da CUP. Na corrida a pista de baixo estava muito mais rápida que a de cima e como Nelsinho largou por fora, não consegui se posicionar entre os primeiros no começo da corrida, ele adotou então uma postura conservadora, salvando pneus e carro para o sprint final. No primeiro pit stop todos trocaram pneus e abasteceram e Nelsinho somente abasteceu, pulando da vigésima segunda para a décima colocação. A estratégia foi perfeita, pois na re-largada, Nelsinho conseguiu pular pra ponta, faltando 30 voltas para o final. 

Liderou varias voltas com consistência, mas tivemos mais uma bandeira amarela, neste momento o Nelsinho perdeu a ponta e na re-largada novamente não conseguiu descer para a pista rápida e perdeu posições. As últimas dez voltas da corrida são definitivas e o bicho pega, pois todo mundo quer vencer e só cabe um carro na frente. 

Resultado, o Nelsinho foi colhido em uma Big Ones, que é o nome dado às grandes batidas, foi pro Box, mas seu carro não teve condições de continuar. Quando ele desceu do carro vários jornalistas o cercaram e depois de liberado nós conversamos rapidamente. Eu perguntei se estava tudo bem, ele disse que sim, eu disse que o importante era que ele estava bem e que todos que estávamos no Box ficamos apreensivos com a batida, dei um “tapinha” nas costas e percebi o macacão cheio de terra que saiu do chão quando o carro foi pra grama. 

Ele estava decepcionado, pois, guiou muito e teve a oportunidade da vitoria, tirou do carro tudo que podia dar, mas a dinâmica da corrida, não permitiu que ele fizesse a diferença. Ele foi para o Trailer e nós fomos para o hotel.  Aquela foi nossa ultima conversa, depois não tive mais a oportunidade de conversar com o campeão. Dormimos eu e Cristiano Piquet em um agradável hotel na companhia da dupla Cesar Menotti e Fabiano, que prestigiaram também a corrida do Nelsinho. Voltamos eu e o Cristiano Piquet para Miami pela manhã, antes da viagem fomos ao aeroporto de Daytona participar de um churrasco de lançamento de um jato da Embraer, tudo sensacional! 

Em Miami fiquei hospedado no hotel Trump Tower de frente pra praia em Miami! Mais uma vez quando fui fazer o check in no hotel o pessoal sabia que ganhei o concurso e me deram os parabéns! O tempo todo a Piquet Realty e seu staff me supreendia com brindes, presentes e etc. O tratamento VIP a mim dispensado foi sensacional. Fiquei no Trump Tower até segunda quando voltei para Orlando, com o objetivo de ir pros parques da Universal Studios. Conversando com o Pedro Mugarte via Tweeter, recebi a informação que os portões de Daytona estariam abertos na segunda-feira á noite, como Daytona fica a mais ou menos uma hora de Orlando, não pensei duas vezes e voltei pra Daytona para ver a Daytona 500. 
                                                                       (Cristiano Piquet e David Mizrahy)

Um pequeno detalhe, ganhei a credencial HOT, que te dá transito livre para todo o fim de semana e perdi esta credencial no final da corrida de sexta-feira, não me perguntem como...
Chegando novamente em Daytona a corrida já tinha quase 130 voltas e os portões estavam fechados, eu teria que comprar o ingresso para entrar, mas as bilheterias estavam fechadas.

Como bom brasileiro persistente, fui para o portão de saída pra tentar comprar alguma credencial de quem saísse. A estratégia foi perfeita! Ganhei outra credencial HOT para acesso.
Entrei e fui direto para as arquibancadas, pois na sexta-feira fiquei nos boxes. A visão é ainda mais impressionante! A velocidade que os carros passam e o barulho é sensacional! Nada se compara a sensação do volume de ar deslocado pelos mais de 40 carros passando colados no muro, o cheiro de álcool de milho, o ronco dos carros que mais se parecem seres vivos, urro de bicho grande!

Quando decidi descer e voltar aos boxes o Montoya bateu no caminhão que varre a pista. Detalhe, este caminhão tem uma turbina de avião à jato na traseira e o vento gerado pela turbina sopra para baixo toda a sujeira. Quando o carro do Montoya bateu, ele deu ignição ao querosene aeronáutico usado pela turbina. O fogo foi alto e forte, achei que ia derreter o piso da pista.

Fui para a parte de dentro da pista e fiquei exatamente na frente do caminhão batido e acompanhei todo o processo de limpeza e preparo da pista para a re largada. Tudo impressionante!
Demorou mais de uma hora, mas os carros voltaram pra pista, para a minha alegria e da torcida que não arredou o pé e fazia a famosa ola para passar o tempo. Voltei para os boxes onde acompanhei os pit stops e o final da corrida. 

No final fui para o Victory Lane participar da festa da vitória. Trouxe uns papeis picados como recordação! "

                                                                            (carro do Nelsinho Piquet)

Fotos : David Mizrahy

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